A tensão política em Vila Verde subiu de tom e entrou no plano criminal. Álvaro Rocha, (professor universitário) conhecido vila-verdense e crítico do executivo PSD local, denunciou publicamente alegadas campanhas de difamação e insultos conduzidas através de perfis falsos. Rocha afirma já ter comunicado o caso à Polícia Judiciária (PJ) e ameaça avançar com queixa formal no Ministério Público (MP).
Num texto publicado nas redes sociais, Rocha acusou a presidente da Câmara, Júlia Fernandes (PSD), e dois dos seus colaboradores mais próximos — Carlos Tiago Alves, chefe de gabinete, e Jorge Oliveira, técnico-especialista no gabinete do ministro José Manuel Fernandes — de operarem sob anonimato para atacar opositores políticos:
“A política Júlia Fernandes e os seus especialistas (…) atuam como um exército chinês de bots e perfis falsos, responsáveis por insultar, caluniar e difamar todos os que ousam levantar a voz contra a péssima gestão do concelho pela ditadura fernandista. Eu próprio tenho sido alvo de insultos e calúnias graves, desde ser apelidado de ‘cientista maluco de Aboim da Nóbrega’ até acusações de assédio sexual a alunas minhas.”
Rocha esclarece ainda ter identificado os dois responsáveis a quem chama “miúdos”:
“Há cerca de 15 dias enviei, pelo Messenger, uma mensagem a estes dois ‘miúdos’ [Carlos Tiago Alves e Jorge Oliveira], alertando-os de que, se continuassem a insultar-me, caluniar-me e difamar-me, apresentaria queixa à PJ. Não resultou, pois persistiram nesse comportamento. Assim, já enviei mensagem à PJ. Caso continuem a atacar-me com bots e perfis falsos, avançarei com queixa diretamente no MP e intentarei um processo por difamação.”
As denúncias de Álvaro Rocha seguem-se a acusações semelhantes de Filipe Melo, candidato do Chega em Vila Verde, e de Rui Rocha, candidato da Iniciativa Liberal à Câmara de Braga. Ambos apontaram para o uso de bots e perfis falsos como ferramenta para defender o domínio de décadas do PSD no Minho e fragilizar candidaturas adversárias.
A ameaça de processos por difamação e a comunicação do caso à PJ elevam o confronto político ao patamar judicial. Caso o MP avance, poderão ser abertos inquéritos para apurar a eventual criação e coordenação destas contas falsas.
Nem Júlia Fernandes nem os visados, Carlos Tiago Alves e Jorge Oliveira, comentaram publicamente as acusações até ao momento.
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