O Vilaverdense sofreu uma nova goleada na Liga BPI, desta vez em casa contra o Racing Power (0-7), mas a partida do passado sábado também foi marcada por um ato de protesto coletivo das atletas do clube minhoto.
As jogadoras do Vilaverdense permaneceram imóveis no relvado durante o primeiro minuto do jogo, em protesto pelos dois meses de salários em atraso. Durante esse curto período, as jogadoras do Racing Power também se juntaram à iniciativa e trocaram a bola no seu meio-campo. O jogo terminou com o resultado de 0-7. O treinador, Rogério Brito, estava presente no banco. Segundo apurou o jornal Record, a equipa de Vila Verde, que ainda não somou pontos na competição, não realizou qualquer treino na última semana e, assim como na temporada anterior, enfrenta graves dificuldades financeiras.
Entretanto o Vilaverdense divulgou uma declaração nas redes sociais, desmentindo que as jogadoras, que permaneceram imóveis durante o primeiro minuto do jogo contra o Racing Power no sábado passado, tenham salários em atraso.
“Gostaríamos de esclarecer que a notícia recentemente divulgada sobre a existência de salários em atraso na equipa feminina do Vilaverdense FC SAD não é verdadeira. Pedimos desculpa por qualquer confusão causada e informamos que todos os pagamentos foram regularizados conforme o previsto. Reafirmamos nosso compromisso com a transparência e o bem-estar dos nossos colaboradores. Aproveitamos para pedir a todos os Vilaverdenses que apoiem as equipas. Este é um momento para nos unirmos! A nova direção da SAD está empenhada em trazer o clube de volta para casa. Estamos disponíveis para fornecer mais informações, se necessário. Agradecemos a compreensão de todos”, diz o comunicado.