O país vai praticamente parar este sábado à tarde para assistir ao dérbi entre Benfica e Sporting, marcado para as 18h00 no Estádio da Luz, em Lisboa. O jogo, com potencial para decidir o título da I Liga de futebol, levou a maioria dos partidos que concorrem às legislativas de 18 de maio a suspender a sua atividade de campanha durante o período da partida.
Dos principais partidos, apenas Chega e PAN mantêm ações agendadas para depois da hora do jogo. Ainda assim, tanto André Ventura como Inês Sousa Real planeiam acompanhar o encontro.
O líder do Chega começa o dia em Vila Real com uma visita ao mercado municipal e uma arruada até à Sé Catedral, seguindo depois para um jantar-comício na Quinta da Magarenha, em Viseu, pelas 20h00. Fontes próximas do partido confirmaram que Ventura irá ver o jogo antes do evento.
Já o PAN estará de manhã em Lisboa, com Inês Sousa Real a visitar o mercado de Benfica e a participar numa manifestação frente ao Jardim Zoológico. No período da tarde, a comitiva ruma ao norte do país, com paragens em Baltar, Paços de Ferreira e Porto. A líder do partido também planeia assistir à partida, antes de marcar presença na Festa do Senhor de Matosinhos e na Queima das Fitas do Porto.
A Aliança Democrática (AD), liderada por Luís Montenegro, termina a sua agenda antes do jogo, com um comício em Vila Nova de Famalicão às 15h00, depois de uma visita a Viana do Castelo. O PS de Pedro Nuno Santos também evita ações após as 18h00, com passagens por Santo Tirso e Bragança, e um almoço-comício em Famalicão.
A Iniciativa Liberal dedica o dia à sua habitual iniciativa de praia, com atividades apenas durante a manhã, em Santo Amaro de Oeiras. À esquerda, o BE começa o dia com a corrida “Taxa os Ricos”, em Lisboa, e termina com um evento no Porto às 16h00. A CDU também encerra a sua agenda antes do dérbi, com um desfile matinal em Guimarães e um comício às 15h00 na cidade do Porto. O Livre tem apenas prevista a participação na Marcha do Orgulho LGBTQIA+ do Porto, entre as 15h00 e as 17h00.
Com a aproximação do jogo decisivo, a política nacional cede por algumas horas à paixão futebolística, numa pausa simbólica no confronto eleitoral.