Rui Tavares – dirigente do Livre – acusou hoje (sexta-feira) o ex-deputado do Chega Miguel Arruda de fazer uma saudação nazi no parlamento, enquanto sinalizava o seu sentido de voto.
O dirigente do Livre fez uma interpelação à mesa da Assembleia da República para denunciar que o deputado não inscrito Miguel Arruda, pelo menos por duas vezes, “de forma consciente e deliberada”, votou “fazendo o gesto da saudação fascista, nazi ou romana”.
Arruda, em declarações ao jornal Observador nega ter feito saudação nazi, defendendo-se dizendo que apenas estava a chamar a atenção à mesa para os seus sentidos de voto: “o Presidente da Assembleia da Republica não estava a acompanhar só comigo a levantar, nem quando sinalizava o voto com dois dedos.” Disse ainda ao mesmo jornal que o seu voto só passou a ser acompanhado quando levantou “a mão completa”.
Arruda diz que vai questionar o Presidente da Assembleia da República “como quer que comece a dar as indicações de voto.”
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