A decisão de passar a cobrar o uso das casas de banho no Santuário do Sameiro, em Braga, está a gerar grande contestação entre peregrinos e visitantes.
Um dos fiéis, manifestando a sua indignação nas redes sociais, acusou a instituição de estar a “explorar” quem se desloca ao local. “Ao ponto a que chegou a ganância dos responsáveis do Sameiro: agora até para satisfazer as necessidades básicas é preciso pagar. Talvez fosse preferível começarem a usar as árvores. Assim, os chamados amigos dos pobres (os padres) perceberiam que não vale tudo”, criticou.
O Sameiro, considerado um dos principais destinos de peregrinação mariana em Portugal, acolhe todos os anos milhares de pessoas. A introdução de uma taxa para acesso às instalações sanitárias levanta, segundo vários críticos, dúvidas éticas e de inclusão, sobretudo num espaço de forte dimensão religiosa e espiritual.
