Fernando Nogueira, conhecido como o Bruxo de Fafe e militante assumido do Chega, afirma sem rodeios que André Ventura foi vítima de um feitiço de magia negra que o levou a sentir-se mal e a ser hospitalizado no Algarve. Em declarações à publicação The Mag, o médium garante que interveio espiritualmente para proteger o líder partidário: “Queriam matar o homem, mas já pode voltar a berrar as verdades”, assegura.

O esotérico, que afirma manter contacto direto com Ventura, explica que o ataque espiritual coincidiu com o ciclo da lua cheia. “Aquela fotografia dele quando se sentiu mal não me deixou dúvidas. De uma escala de 1 a 50, ele já estava em 40 tomado por magia negra. Isto foi feito para o derrubar e impedir que ganhasse as eleições”, declarou Fernando Nogueira, que diz saber quem está por detrás do alegado ataque, embora prefira não revelar nomes.

Durante a noite, o Bruxo garante ter realizado vários rituais de proteção. “Estive a trabalhar no meu presidente desde as nove e meia da noite até às quatro da manhã. Fui a quatro encruzilhadas, quatro cruzeiros e dois cemitérios. A magia negra é feita com intenção de matar. Mas não vai conseguir. Ele está protegido”, afirmou, convicto de que Ventura não voltará a sofrer ataques espirituais.

Críticas à política nacional e apelo à aliança entre AD e Chega

Fernando Nogueira não se limitou ao campo espiritual. Na sua análise à atual conjuntura política, apontou duras críticas ao líder socialista Pedro Nuno Santos, considerando-o “a desgraça do PS e, se ganhasse, a desgraça do país”.

Sobre o futuro político, mostra-se confiante numa eventual vitória do Chega, afirmando que “os outros partidos enganaram sempre o povo português”. Destaca ainda que André Ventura “fala muito bem” e que o seu projeto político é “limpar o país dos assassinos e vadios, deixando apenas quem trabalha e vive honestamente”.

Para o Bruxo de Fafe, só há uma solução viável para Portugal: uma coligação entre a Aliança Democrática (AD) e o Chega. “Se a AD vencer, que Montenegro tenha a inteligência de se juntar ao Chega para acabar com esta ‘gandulagem’. O povo português merece uma vida digna”, concluiu.

A intervenção do Bruxo de Fafe reacende o debate sobre as fronteiras entre política, crença popular e espiritualidade, numa altura em que o clima político nacional se mostra particularmente tenso.