O Comando Territorial de Braga da GNR, através do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), constituiu como arguidos nove pessoas, com idades entre os 30 e os 60 anos, e três entidades coletivas, no âmbito de uma investigação relacionada com a exportação ilegal de cães para o estrangeiro.

A investigação, que decorre há cerca de dois anos, incide sobre suspeitas de crimes de falsificação de documentos e falsidade informática. Segundo as autoridades, os arguidos estariam envolvidos em atividades de recolha, tratamento e exportação de animais de companhia para fora do país, operando em vários distritos, nomeadamente Braga, Porto, Vila Real, Bragança, Guarda, Santarém, Lisboa e Setúbal.

No decurso da operação policial, realizada no passado dia 24 de abril, foram levadas a cabo 18 buscas, das quais três em residências e quinze em clínicas veterinárias distribuídas pelos distritos mencionados. As diligências culminaram na apreensão de uma vasta quantidade de documentação física e digital, presumivelmente relacionada com os crimes em causa, bem como 5.111,20 euros em numerário e diversos equipamentos informáticos.

A GNR relembra ainda que os maus-tratos a animais de companhia constituem crime punível com pena de prisão que pode ir de seis meses até dois anos.