Um aluno de sete anos foi agredido fisicamente pelo seu professor durante uma aula na Escola Básica de Corvite, em Guimarães, o que resultou em ferimentos na criança. De acordo com o Porto Canal, a agressão aconteceu quando o aluno não soube responder a uma questão sobre a matéria que estava a ser lecionada, e em reação, o professor deu-lhe um estalo. A agressão causou um hematoma na área perto do olho da criança, além de deixar marcas visíveis no seu rosto, o que levou a que o aluno ficasse a sangrar.
O incidente gerou um grande impacto nos restantes alunos da turma, composta por crianças da 2.ª e 3.ª classes, que ficaram em choque ao assistir à cena. O facto de o aluno ter ficado a sangrar foi um fator que agravou ainda mais a situação e provocou uma sensação de desconforto e preocupação entre os colegas. Após a agressão, o caso foi prontamente comunicado à GNR, que iniciou uma investigação para apurar os factos e avaliar a gravidade do ocorrido.
Como medida imediata o professor foi afastado da turma
Como medida imediata, o professor foi afastado da turma e a direção da escola tomou a decisão de convocar os pais do aluno agredido para uma reunião de urgência, realizada na terça-feira à noite. Durante esta reunião, foi-lhes comunicado que o docente havia sido suspenso temporariamente enquanto decorre uma investigação interna para esclarecer as circunstâncias da agressão. A escola, de acordo com a fonte, está a colaborar de forma ativa com as autoridades para garantir que a situação seja tratada com a seriedade e a transparência necessárias.
Este caso gerou um debate significativo sobre a postura do professor e sobre a necessidade de refletir e revisar as práticas pedagógicas no ambiente escolar. A agressão levantou sérias questões sobre o comportamento dos educadores e sobre as medidas que devem ser implementadas para assegurar que todos os alunos se sintam seguros e respeitados nas suas escolas. A situação gerou também uma forte reação de indignação por parte de outros pais e membros da comunidade escolar, que consideram inaceitável a agressão de uma criança por parte de um educador e exigem que sejam tomadas providências para que episódios como este não se repitam no futuro.
O desfecho da investigação, bem como as eventuais consequências disciplinares para o professor, ainda estão em aberto e dependem dos resultados da apuração das circunstâncias do caso. O ocorrido expôs a fragilidade do ambiente de ensino em determinadas situações e a necessidade urgente de garantir a criação de um espaço escolar onde imperem os valores do respeito, da educação positiva e da proteção dos direitos das crianças.