A Concelhia do Chega em Montemor-o-Novo emitiu esta quinta-feira, 4 de setembro de 2025, um comunicado a negar qualquer ligação entre a estrutura local do partido e Marco Silva, detido por suspeita de atear fogos no concelho.

O partido considera “incorreto e gravemente prejudicial” a associação do nome do arguido à candidatura autárquica, sublinhando que o mesmo “nunca pertenceu à Concelhia do Chega de Montemor-o-Novo, nunca integrou as listas, nem desempenhou qualquer função” no âmbito da candidatura.

A estrutura local lamenta que os títulos divulgados por alguns órgãos de comunicação social induzam “em erro a opinião pública” e prejudiquem “o bom nome dos militantes, dirigentes e candidatos”.

No comunicado, o Chega de Montemor-o-Novo reafirma o seu compromisso com a seriedade e transparência, rejeitando que atos criminosos “alheios à sua realidade” sejam usados para “manchar o trabalho sério desenvolvido no concelho”.

O partido manifesta ainda solidariedade para com as populações afetadas pelos incêndios e defende que os incendiários devem ser punidos “com o máximo rigor da lei, independentemente da sua filiação partidária, cor política ou condição social”.

O documento é assinado por Hugo Gatinho, coordenador da Concelhia, e Frederico Tropa, candidato do Chega à Câmara Municipal de Montemor-o-Novo.